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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Textos

Percepções:

                      A Percepção Antecede ao Conhecimento.

                                                            
                                                     Giselma Xavier
                                                   Profª Responsável




Total 

Todos estão loucos, neste mundo ? Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total.

( João Guimarães Rosa, excerto de Grande Sertão: Veredas (1956)


                            


“A aprendizagem no homem é um processo de interação e inter-relação de processos humanos, biológicos, intelectuais, emocionais e sociais.”


Carlos Frederico







Justificativa

Na “revelação” do conhecimento encontra-se a percepção, o conhecimento pelos ‘sentidos’, que permeia o dialogo entre razão e emoção. A técnica é na verdade o pensamento estruturado na direção da aplicação de determinado conteúdo, nesse momento a razão está a serviço; a organização de ideias é a ordem, lógica, não linear na maioria das vezes, da fluidez da imaginação em uma ação concreta do poder criativo, a emoção é a chave mestra capaz de criar pela individualidade,  gerida no respeito a coletividade. Nesse contexto a expressão sentidos apresenta-se como:
- Significado/ construção de uma identidade
- Sentir/ afetividade
- Direção/ saber  onde se deseja chegar

Ao equacionar tais fatores,  com a prioridade dada por cada individualidade- ser humano-,  gera-se o propósito de ser compreendido que há  possibilidade  da inversão , e nessa possibilidade entramos em contato com nossoimaginário/real.
 Despertasse assim  a “tutoria” (professor tutor), que define educar como ajudar a buscar o sentido para o existir , definindo o querer Ser e estar para então poder ofertar.
Por esse contexto propõem-se o intercâmbio/interação entre todos e todas as partes envolvidas. O trabalho coletivo é de fato o construtor  sólido da transformação social, portanto o mais desafiador.
A presente  proposta consiste  ao respeito da cultural local /real para o avanço da cultura global/ideal, que garanta um crescimento-desenvolvimento  pela e na adversidade humana que nos compõem .
No papel de orientador dos meios para atingir um fim , o coordenador pedagógico, em comunhão com toda equipe gestora, deve ser capaz de assumir total responsabilidade-capacidade de dar respostas- nogerenciamento das ações e na busca pelos melhores resultados que a equipe , unidade escolar como um todo do pilar pedagógico-professores alunos,pais e membros comunitários produtores da cultural local- é habilitada a atingir, adequada a contribuição individual de cada membro  como anteriormente citado.



Objetivo Geral

A ideia central consiste  em  despertar o querer , o desejo pela realização ; propiciar reflexões e ações estimuladoras da motivação pessoal de cadaeducador, estabelecendo sempre elo com a aprendizagem do educando.Conscientizar-se da sutil diferença entre relacionamento-crescimento e envolvimento-desenvolvimento.
 No cerne escolar, o objetivo é esclarecer que entrar em contato com a aprendizagem não significa obter aprendizado. Bem como na vida profissional estar empregado nem sempre é sinônimo da execução de trabalho. Em ambos os casos o aprendizado se dá quando já “afetado” o ser humano, abre-se a sensibilidade de maneira ampla,  na presença da auto-avaliação, a auto-percepção desempenha sua função de querer ter acesso às informações permitindo ao individuo tornar-se “diretor” do seu próprio conhecimento,  livre de crenças limitadoras.

Objetivos  específicos

- Garantir a interdisciplinariedade ao elucidar crenças, resignificando-as.
- Ampliar e equacionar o repertório  intelectual ,uma vez que, nós humanos,    detemos uma visão de mundo compatível,na maior parte das vezes, com o nosso lugar no espectro social.
- Desenvolvimento pessoal vinculado ao exercício profissional.
- Propor atividades que respeitem os diferentes níveis de leitura disciplinar  com foco na relação  professor / aluno.
- Conceber ao professor/aluno uma interpretação  mais coerente o possível, da nossa realidade segundo as suas perspectivas, que, no conjunto compõem  o “horizonte de expectativas”.



Procedimentos

Obedecem às seguintes etapas:




1)    Conscientização

Defini-se em trabalhar a expansão de consciência, levando o professor/aluno a estar apto a assumir responsabilidades, afastando-o da ilusão de que sonhos são bobagens, responsabilidade que gera uma emoção desenvolvida com base no sentimento do “eu posso”, “eu consigo”.
Nessa etapa os conteúdos curriculares trabalhados são fundamentais, por exemplo: ao elaborar um texto, uma narrativa em primeira pessoa, unida a  uma descrição física e psicológica pensada pelo narrador personagem (ele mesmo)  há  um choque diante da possibilidade do uso da terceira pessoa (foco  narrativo), onde o personagem possui um olhar de quem está fora da situação, referências dadas somente de um ângulo de visão.
A interdisciplinariedade torna-se  uma aliada da provocação na reflexão do professor/aluno ser levado a dialogar consigo mesmo.


2)    Alfabetização Emocional

O propósito é criar uma ponte entre razão e emoção, de maneira que a travessia entre esses extremos sejam posicionamentos equilibrados, fincados na competência de ir de um lado ao outro sempre que necessário, sem se perder.
Nesse contexto são utilizados filmes/vídeos como recurso articulador, entre a manipulação da imagem na construção da mensagem, fortalecendo pilares de valores morais mais sólidos e éticos, mantendo o respeito ao mundo particular de cada um. Aqui podemos ampliar a etapa anterior, pois como telespectador, sou um terceiro personagem ou o personagem principal, quando num dado momento “aquela cena” vai de encontro (confronto) aos meus próprios valores. Debates e apresentações de pontos de vistas particulares, de um mesmo eixo temático, os tiram do plano da imaginação e os colocam diante das próprias realidades mediante a realidade do outro. Dessa maneira: “abre-te cérebro”, etapa posterior.


3)     Alfabetização Intelectual/Política

Permite-se o fluir intelectual de cada um, de acordo com os próprios recursos humanos, respeitando os respectivos “relógios biológicos”(herança genética) diante dos quais as habilidades se desenvolvem conforme os propósitos individuais, mantendo respeito ao coletivo.Essa etapa é enigmática até o seu desfecho que será explanado nas avaliações-resultados. Dinâmicas , utilizadas em HTPCs, é um instrumento indispensável para a ponte entre o movimento intelectual/raciocino lógico e rápido e a coragem em tomar decisões/ter posicionamentos diante do olhar do “outro”, nada fácil, para quem busca  reconhecimento e aceitação, em boa parte do tempo.Personagens, reais e/ou fictícios , assistidos, vão aos poucos dando aos professores/estudantes uma visão cinematográfica da vida, os colocando (todos sem exceção) em um grande palco onde cada um/ator desempenha sua função; não nos cabe julgar qual e por quê, somente devemos buscar escrever nosso próprio roteiro, e assim concluirmos uma parte do processo: a de nos alfabetizarmos politicamente.
4)     Estratégias

Além das tarefas cotidianas exigidas pela realidade escolar ao professor coordenador; para o cumprimento do proposto se faz  necessário ,  reflexões ocasionadas por filmes (aqui podemos trabalhar com cenas específicas, por uma questão de tempo) e por dinâmicas desenvolvidas(ratifica-se aqui uma sequência didática) criar espaço para profissionais de diversos campos de atuação como Psicoterapeutas, advogados(lembrando o papel da legislação) , empreendedores de ideias da educação; explanações de ex-alunos que superaram expectativas pode ser de grande valia no despertar , de se estar adormecido.A troca de experiência, também “negativa”, torna-se importante na dinâmica do espelho.”
Todas as ações devem manter sempre as discussões com foco no propósito definido pelo grupo em seu planejamento anual;  a habilidade da associação é norma indispensável para um bom articulador de propostas, implícito na função do professor coordenador, na teoria da comunicação é exatamente isso que torna o discurso eficaz e tangível.

     Referências bibliográficas

ALVES,Rubem.Por Uma educação romântica.Papirus,2002

ARISTÓTELES.Metafísica,1969
CORTELLA,Mario Sérgio.A escola e o conhecimento-Instituto Paulo Freire,2002
DAMÁSIO,Antonio.O erro de Descartes.Emoção,razão e o cérebro humano.São Paulo,1996
FERNANDO, Meirreles. Ensaio sobre a cegueira-Filme- 2009
FREIRE,Paulo.Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa,1997
GOLEMAN,Daniel.Inteligência Emocional, 1994
JAPIASSU,Hilton.Interdisciplinariedade e patologia do saber, 1976
LENT,Roberto.Cem bilhões de neurônios.FAPERJ,2001
RIOS,Terezinha.A ética e competência, 1993
SARAMAGO, José.Ensaio sobre a cegueira, 1995
TOLLE, Eckhart, O despertar de uma nova Consciência, 2007





EE. MAL. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO

“O valor de um trabalho é estabelecido pela capacidade de oferecer serviços de qualidade ou de ‘capacitar’ outros a fazer isso.”
                                                                                                    Napoleon Hill


Grupo de habilidades diagnosticadas no processo de aprendizagem em defasagem relacionadas  às competências leitoras e escritoras

*-  Identificar  o sentido de palavra ou expressão utilizada em segmento de um texto, selecionando aquela que pode substituí-la no contexto em que se insere.

*-Inferir o tema ou assunto principal com base na localização de informações explícitas (e implícitas) no texto.

*- Identificar formas de apropriação textual, como paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou indireto livre.

*- Inferir a tese de um texto argumentativo, com base naargumentação construída pelo autor.

*- Reconhecer uma justificativa sobre diferenças ou semelhanças, no tratamento dado à mesma informação, veiculada em textos de gêneros diferentes.

*- A partir de dada leitura de um texto, identificar elementos que podem ilustrar (e dar exemplos) essa interpretação.


                                             Coordenação Pedagógica


CONSCIÊNCIA COMO ALIMENTO



"Consciência alimenta consciência. Não é fácil entenderem este conceito, porque vocês se alimentam de comida. A comida para alguns seres, é a consciência.

Toda a comida contém consciência em algum ponto do seu próprio desenvolvimento, quer você a frite, cozinhe ou colha da horta; você a ingere para manter-se nutrido.

As vossas emoções são alimento para outros seres. Quando vocês são controlados
 para gerarem devastação e fúria, estão criando uma frequência vibracional que sustenta a existência destes outros seres, porque é disso que eles se nutrem. Eles mantêm a Terra numa determinada frequência vibracional criando traumas emocionais para se alimentar.

Existem seres que vivem da vibração do amor, e esse grupo gostaria de restabelecer o alimento do amor neste planeta."

Mensageiros do amanhecer   (Assim é....)
Negociar: Atenção, Interesse, desejo e ação
(Complicado saber que não nos vemos vendo.....).

A negociação acontece desde a primeira fala quando manifestamos os  motivos que  expõe  e impulsionam nossas buscas,onde seu desenvolvimento passa a ocorrer ou não, dependendo de como é feita essa exposição a um grupo,dependerá também  a interação do olhar do outro no acolhimento. Afinal “ninguém educa ninguém , as pessoas se educam umas através das outras” (Paulo Freire).
Em uma interação “presencial”, falar e ouvir (a voz humana) são instrumentos facilitadores de uma percepção que fortalece o olhar clínico, aquele onde se desencadeia o estar mais atento aos detalhes da intenção, implícita em gestos peculiares...[...]”é mais uma sensação atrás de um pensamento”(Clarice Lispector).
Quanto a uma interação por meio “virtual” o ler e escrever simultaneamente, é uma interação desafiada pelo fator tempo (lógica dos neologismos virtuais) que passa a ser um “dificultador” (?)  ao abordarmos a intenção, considerando-se que o objetivo é manter o significado vínculo-norteador que alimenta a construção do texto coletivo.

O coletivo no individual e/ou o individual no coletivo?
Mesmo que a “intencionalidade coletiva seja uma conexão de sentidos que supera a motivação”, vale a pena ressaltar que são os estímulos externos os movimentos provocadores do despertar  dos desejos internos; por exemplo: na relatoria escrita de uma aula, o relator “ouvinte”, não possui ele um filtro individual por onde o fluxo de informações passam de maneira a organizar-se segundo a estrutura de pensamento dele, relator “ouvinte”? Como esse ordenador de ideias deixará seu fluir,competências e habilidades, consciente a tal ponto de não ocasionar uma alteração de sentido/intenção? Nesse contexto a experiência contesta a razão?
Pressupondo alterações em uma relatoria, lembrando de que uma alteração pode ser identificada por  detalhes; a ordem de apresentação dos participantes,a distância entre os nomes apresentados, reconhecimento de interferências, positivas ou não; ou mesmo na não citação de determinadas falas, por questões até de tempo, ao escrever o que  se acaba de ouvir, pode interromper o processo do estar acompanhando o que se é dito no “agora”,considera-se o tempo biológico  diferente do tempo cronológico; interação do interno e externo.Nesses indicadores não podemos caracterizar uma maior “presença” individual no “virtual” do que o “virtual” que justifica a “presença” de um coletivo?

No momento histórico de transição da democracia representativa para uma democracia participativa, como manter  em relação ao outro, segurança e liberdade?
Os desejos que antecedem as ações pedem limites, cujo  papel é educar  interesses individuais nas  articulações coletivas, abordando-se a questão da justiça, que coloca antes a questão do juiz.
Pensando no Ego-Centrado- isso pode,  isso não pode , isso é bom, isso não é tão bom(pra não dizer é ruim)...o EU está sempre presente nessa virtualidade de intenções.Ao se determinar o  ser ou não ser de inclusões , esse “eu”, não deixa claro que as seleções, atenções dirigidas,  são pelos interesses pessoais ou pela proposta coletiva.
Já sabendo: “ o que é justo para um pode não ser justo para o outro”, podemos concluir que não há atitudes justas , o que há são atitudes que se ajustam... “o alinhamento em torno de ‘nós’(pronome e substantivo)”.

Giselma  Xavier
Coordenadora Pedagógica

 "A palavra Luz é ainda um símbolo porque a luz não é algo que se veja,  mas é algo que nos faz ver" (LELOUP, 2000, p. 45).

 
 Aqui se encontra, talvez, uma explicação para a manipulação da verdade  na conexão entre mundos, interior e exterior, alma e matéria; no  deslocamento da velocidade, teoria da relatividade, a freqüência é eterna, a  amplitude é que varia, logo a visão de cada um abarca conforme a capacidade de percepção diante da presença da luz, para alguns uma luz em 'deslocamento  constante' poderá causar revelação para outros ofuscará.


Criar correspondência entre pensamento e ação. Ser transgressor, ser  livre, ser “imaginativo”, romper com o código,regra. Conexão entre trajeto e projeto é um belo propósito para o navegador  de mundos oscilantes em suas amplitudes revolucionárias. Por isso o intercâmbio entre membros de uma comunidade virtual de aprendizagem e prática ocorre na proporção estabelecida entre a consciência  moral e intelectual de cada indivíduo e a busca de apropriação de ferramentas.

Giselma  Xavier





“Até que se esteja  comprometido, sobrevém a hesitação, a possibilidade de recuar, uma
ineficiência  permanente. Todo ato de iniciativa( e criação) responde a uma única verdade elementar, e desconhecê-la mata incontáveis ideias e esplêndidos planos: a partir do momento em que o indivíduo se compromete definitivamente, a Providência se move junto com ele. Toda uma cadeia de eventos  emana da decisão do indivíduo, levando a seu favor todos os tipos de imprevistos, encontros e assistência material que ninguém jamais sonharia que pudessem ocorrer dessa maneira.” (   W.H. Murray )
Essa é uma das mais belas definições de fé que li. Fortalece a certeza de que  agir é um compromisso, que não se pode ignorar.

A  Interdisciplinariedade



  
Aprendizado de consideração:
                        O físico, o mental e o Espiritual em concerto...  
Levando-se em consideração que o movimento do mundo ocorre por “necessidades”, em sua maioria coletiva, em pequenas exceções na individualidade gerando originalidade; poderíamos buscar o entendimento de que uma educação voltada para o “ser integral” é o desafio que nos tira tão somente da escolaridade e nos amplia para uma educação propriamente dita, ou seja,  provocar uma inter-relação entre alo-educação e auto-educação , integrando-se.
Ter como proposta de trabalho a compreensão de que –“Quem se ama, se educa” – pode ,talvez, ser um meio de entrarmos em contato com nossa auto-percepção, desenvolvendo-a através de conceitos claros, bem definidos, criando-se uma atmosfera propicia à escolhas com responsabilidade, onde a “lógica matemática” dos fatos possa nos permitir identificar a luz em meio a escuridão; firmando-nos no real e afastando-nos do imaginário que o excesso expressivo da razão nos traz.
“Os limites entre o “eu” e o “outro”, a dificuldade do relacionamento humano...fluxo de consciência/ o individual..”(Clarice Lispector). Não poderíamos contextualizar tal citação dentro de concepções diversas de mundo, onde a pluralidade (graus de consciência) muitas vezes parte de um individual(consciência expandida); por que existe equação de 1º e 2º grua?
_Equacionar é equilibrar , em 1º grau um único valor de X,em 2º grau duas possibilidades para x , ou quando  Δ=0  único valor para X,permite-se então entender que quando esse   Δ= 0 ocorre uma individualidade ( nulidade – volta para a equação de 1º grau), no contexto literário de Clarice Lispector “é no vazio(nulidade)  que eu existo intuitivamente”, em outras palavras , agora por mim compreendidas, quando perco a necessidade de ter controle sobre o mental e o físico  eu me encontro no espírito.Exemplo: o 0 só mesmo nada representa (em valor quantitativo), porém quando ao lado da unidade 1, torna-se potência 10, reafirma-se por Guimarães Rosa “é dos extremos que o equilíbrio se estabelece”.[...]
Explorando “Guimarães Rosa”, não seria o X e o Y os próprios extremos em si mesmo-positivo e negativo (processo de eletrização)? Sendo o encontro entre eles X/Y na nulidade 0? Onde entraria o imaginário? Na potencialidade da unidade 1? _ Do divino, do Espírito; “que em verdade vos digo, haverá dois na mesma casa, um viverá o outro morrerá”_ disse o mestre Jesus Cristo- e ainda “Eu e o Pai somos um...”
Biologicamente como surge a vida material senão pelos cromossomos X e Y, ocorrendo o cruzamento- homem x mulher(XX – fêmea; XY – macho).
Novamente o coletivo dando a originalidade ou seria a originalidade interferindo no coletivo? O Z, não seria ele o desconcerto, a não harmonia das partes?
O que vale na ciência física, toda ação tem uma reação(3ª lei de Newton) vale também na metafísica, lei de causa e efeito, lei  Cósmica trazida pelo Imaginário-Real, que somente a Divindade nos pode revelar de acordo com nossa receptividade.
“Do mundo dos fatos eu mesmo nada sei, somente o mundo dos valores em mim agrega”- Albert Einsten.
È sem dúvida a matemática a chave do universo – dando  ao mundo a relatividade do conjunto creador- UNIVERSO- o UNO no VERSO e o VERSO no UNO.Qualificando tudo aquilo já quantificado pela história, temos o intercâmbio entre as bipolaridades, vislumbrando o todo, com compreensão ampla de que vivemos em um novo mundo, onde não é mais admissível, por questões de Responsabilidade Divina, o descontexto do texto usando-se o texto como pretexto, para exercer uma prática  que nossa condição humana insiste em achar necessária; a sobrevivência de ganhos secundários, que abafa nossa sensibilidade e nos fecha as janelas da alma, pelo ato de pensar, por pensar, nos colocando diante da visão única do mundo objetivo, o qual, nós humanos vivemos fragmentados em gêneros, números e graus...até que haja uma travessia (processo íntegro) que permita a união das partes:   Ponte    Travessia     Chave .  Assim  é !
                                                                         
Giselma  Xavier 





ENSAIO SOBRE VITÓRIA
(é complicado quando não nos vemos vendo....)

Uma história narrada, nem sempre é uma história vivida. Uma vitória definida, nem sempre é a vitória conquistada. Explico:
Vitória, em geral, definem vencedores. Será?
É preciso compreender a história. Jovens e ousados; destemidos e audaciosos; encaram com disposição a possibilidade de concorrerem em um campeonato. "Enquadram" com bom humor a habilidade de correr, saltar, pular e atirar ao gol- a bola - que entre mãos não teve quadra para descer e subir nos treinamentos que ,em teoria, devia , ajustar suas direções na tentativa de furar a defesa de seus adversários. Adversários? - Não, não os têm.
Concorrentes, instrutores ...adversários não há para esse grupo que vence qualquer não, pois só conhecem SIM.
O sim nós queremos, nós podemos, nós fazemos, nós estabelecemos os limites reconstruídos de nossa vitória. Quem são vocês? - Vencedores? Quem eles são? Vitoriosos?...Nós somos, EU SOU, eles são, para além de pronomes pessoais; para aquém de gêneros. Vocês vitoriosos naturais, eles vencedores profissionais, todos , sem exceção, atletas Divinos  na arte da realização!



Giselma Xavier

Ser professor não é talento nem vocação: é dom

O Programa Café da Manhã do dia 15 de Outubro de 2010, recebeu a terapeuta educacional e professora Giselma Xavier, que veio acompanhada de seus alunos; Bruna Farias e Douglas Vidal, no Dia dos Professores.
A terapeuta educacional explicou aos nossos ouvintes que para existir o professor, é preciso existir os alunos. “É um dom, não é vocação nem talento. Eu existo nessa vocação”, concluiu.
Durante o programa foi abordada a questão do professor enquanto educador e parceiro da família, na transmissão de valores e no estímulo ao aprendizado: “Família e escola devem caminhar juntas”, observou a também professora de Literatura e Língua Portuguesa.
Giselma afirmou que “enquanto pessoa e existência: sou realizada. Tenho realização, mas falta reconhecimento”.
Os alunos também tiveram uma participação muito importante em nosso programa, pois classificaram suas experiências e deram seus depoimentos. De acordo com Bruna, o que se aprende em sala de aula não é suficiente.
Como mensagem, os alunos incentivaram seus companheiros a respeitar e valorizar seus professores. Douglas Vidal orientou que devemos acreditar na educação e que ela pode mudar o futuro do país. Já Bruna sugeriu que devemos “sugar” tudo o que pudermos dos professores, pois eles sempre têm algo a mais para ensinar, além da disciplina.
Os pedidos musicais dos alunos foram: “Hello, goodbye”, dos Beatles. Já a professora pediu “The wall”, do Pink Floyd.
*** Saudade FM - Relembre os momentos que marcaram sua vida ***







Texto ao Douglas Vidal

Professora, consegui entrar na universidade. Estou muito feliz. Passei na Universidade Federal de São Paulo, vou fazer minha matricula na terça-feira.
                                                      (Douglas Vidal, email postado em 10/02/2011)

                                    Na sua imposição ..... Nossa exposição

Soeis deuses! - diz Jesus – sim, alguém o ouviu dizer,  assim é. Eu o ouço, somos de fato deuses, insisto e persisto.
Como duvidar de nossa própria onisciência, onipresença , quando descobrimos, ou melhor revelamos nossa Unidade. Como?...Ninguém  pode ser protegido  da verdade, apenas na verdade.
“Conhecereis a verdade e ela vos libertará!”. A verdade é que em imagem e semelhança somos grandiosos e ilimitados no poder de criação, de superação de limites impostos, impostos por  ausência da real percepção, de que juntos somos imbatíveis, de que juntos somos transformadores natos de realidades momentâneas que nos servem para expor uma união, que independe de nossa irreal vontade de separação. Se de fato é pelo fruto que se conhece a árvore; de que árvore você brotou Douglas Vidal?..Da “semente’ do papai? Da “barriga” da mamãe? Da base municipal (ensino fundamental) ? Da solidificação estadual(ensino médio -secretaria da educação) ? Do meio ambiente técnico ( secretaria do desenvolvimento) ? Ou da centelha Divina que trazes em si mesmo?..._ Quem se atreve a ter certeza?
_ Eu me atrevo, sim, a explanar a certeza de que DEUS, linguisticamente fragmentado pode-se ler D ( Divino); EUS (individualidades justapostas). Divinas individualidades, concretas na atuação da mais sublime pluralidade.

Obs.: Douglas Vidal é o primeiro lugar no curso de letras.



Autora do Portal CEN
Giselma Xavier

    
Ponte                            Chave

   Travessia



Se a busca ilumina e impulsiona a vida e os seres, é na travessia que nos encontramos.Travessia, diversas travessias  ; regiões-municípios-territórios-Estados...estado de espírito - estar apto a receber o melhor oferecendo...
 “Corpo templo do espírito” – disse Paulo- talvez seja essa a maior e melhor Travessia de uma vida, aquela que transcende ao entendimento das partes, unindo-as no todo. Todo de um corpo belo que mantém a integridade da “boca”-palavra/beijo ao órgão “sensor”-produção/vida; e entre os seus extremos encontra-se o mais belo percurso de percepções atentas ao  processo que os envolvem; corpo-mente-espírito. Então pergunto-me:- Como pode tanta generosidade do universo que aglutina o tridimensional em algumas horas exclusivas a seres “privilegiados”? Será um teste, uma oportunidade?Quem sabe?...
Deseja-se apenas que seja “o encontro”, do encontro de diversos encontros, que dois corpos-espíritos são capazes,de criarem, unindo “ponte” à “chave” compondo a sintonia harmônica das nossas travessias....                                                         

Giselma Xavier





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